Uma História Real sobre o Poder da Oração de uma Mãe
Durante sua juventude, Agostinho de Hipona (354-430), contrariando os ensinamentos de sua mãe, Mônica de Hipona, não seguiu os caminhos de Cristo. Apesar de atender às expectativas de seu pai e ser exemplar nos estudos, espiritualmente envolveu-se com uma seita herética chamada maniqueísmo.
Mônica, inconformada com o rumo de Agostinho, orava incessantemente pela conversão de seu filho. Certo dia, ela pediu a um bispo que conversasse com Agostinho para refutar seus erros e guiá-lo ao bem. No entanto, o bispo acreditava que não teria utilidade essa conversa, pois Agostinho estava profundamente envolvido com a heresia e não estava disposto a ouvir repreensões. Mesmo após muitas súplicas de Mônica, o bispo disse: “Vai em paz e continua a viver assim porque é impossível que pereça o filho de tantas lágrimas”.
Mônica recebeu essas palavras como vindas do céu. Pouco tempo depois, suas orações foram atendidas. Santo Agostinho, como é conhecido hoje, que estava perdido espiritualmente, tornou-se um cristão fervoroso, arrependeu-se de seus pecados e converteu-se genuinamente a Cristo, como relata em sua autobiografia “Confissões”.
Como pais, muitas preocupações sobre os filhos nos invadem: se vão ou não se alimentar de forma saudável, com que idade irão à escola, em qual escola estudarão, se passarão de ano, que esporte praticarão, que faculdade farão, com quem se casarão. No entanto, nenhuma preocupação deve ser maior do que compartilhar a fé em Cristo com eles, levá-los a amar e conhecer a Deus e a desejá-lo ardentemente. E, se algo sair desse “script”, como Mônica, devemos orar desesperadamente.
Quando nasce um filho, nasce um ser eterno. Agostinho relata em seu livro: “minha mãe, vossa fiel serva, junto de Vós chorava por mim, mais do que outras mães choram sobre os cadáveres dos filhos. É que ela, com o espírito de fé que a dotastes, via a morte da minha alma”.
Conclusão
A história de Santo Agostinho e Mônica de Hipona é um testemunho poderoso do impacto da oração fervorosa de uma mãe. Como pais, devemos colocar a fé em Cristo no centro de nossas preocupações e orações por nossos filhos. A fé e a perseverança de Mônica nos inspiram a nunca desistir de orar por aqueles que amamos.
